Todo junto é irônico. É sarcástico. É alguém que eu não conhecia, mas ainda tenho a tarde inteira com ele. Lá fora, a chuva lava minha alma, é primavera. Estamos floridos. Abaixo, bem abaixo, vejo espinhos. Não consigo enxergá-los. Mas espere! Tem uma flor saindo de minha boca. Os espinhos rasgam meus lábios e o sangue escorre entre as brancas pétalas de uma rosa que acaba de se formar entre meus sonhos. Estava na minha vida, mas foi para além do infinito. Perdeu-se na escuridão de meus olhos cansados de tanto sangue.
Essas foram as idéias que tive quando me encontrei com o Leandrotodojunto despedaçado pelas estradas da vida. O irônico da estória é que encontrei um pensamento perdido na poeira do canto da sala que há muito chorei:
Multiplicidade no múltiplo. Múltiplo na unidade. Unidade na multiplicidade. Unimultiplicidade ou multiuniplicidade. Vão todos tomar no cuuuuuuuuuuu!
Alguns diriam: amargura! Amargura! Eu diria: Cry Baby, Cry Baby!
O sarcastimo é outra estória. Onde começa? Não sei exatamente. O que me lembro é com 11 anos: Birigui, Rua Vitório Moretti, algum número, algumas vidas. Inclusive a minha. Ao meu lado, ela varre seu quintal. De cima do telhado olho para sua blusa semi aberta e vejo seus seios. O seu pensamento voa para além de qualquer telhado. Estará no futuro? Planejando sua vida amorosa? Seus filhos? Eu? Não! Apenas pensa no presente que um dia irá cobrá-la no futuro. Viva. Sinta. É System of a Down, Rerials.
Um olhar me chama. Não sei ao certo o que queres, mas mesmo assim vou. Entrego-me como uma criança. Afinal, tenho 11 anos. Mas isso não importa. No dia seguinte ela me chama. Sem saber o porquê, apresento-me prontamente. Ao olhar em seus olhos percebo que há algo de diferente. Foi na alma aquele olhar, tanto que me fez correr excessivamente a procura de mim. Viciei-me! Vejo-me sangrando pelos espinhos que perfuram meu inconsciente numa maliciosa zombaria.
Sem entender vou a busca da janela que outrora escondeu a alma atrás daquele olhar. Num piscar de olhos retorno: Birigui, Rua Vitório Moretti, algum número, algumas vidas. Mas onde está a minha? Já não lembro e vejo e sinto e sei, apenas vivo meus 25 anos que se edificaram sobre a base de um olhar. E antes? Antes veio adão e eva. Mas essa é outra história.
Essas foram as idéias que tive quando me encontrei com o Leandrotodojunto despedaçado pelas estradas da vida. O irônico da estória é que encontrei um pensamento perdido na poeira do canto da sala que há muito chorei:
Multiplicidade no múltiplo. Múltiplo na unidade. Unidade na multiplicidade. Unimultiplicidade ou multiuniplicidade. Vão todos tomar no cuuuuuuuuuuu!
Alguns diriam: amargura! Amargura! Eu diria: Cry Baby, Cry Baby!
O sarcastimo é outra estória. Onde começa? Não sei exatamente. O que me lembro é com 11 anos: Birigui, Rua Vitório Moretti, algum número, algumas vidas. Inclusive a minha. Ao meu lado, ela varre seu quintal. De cima do telhado olho para sua blusa semi aberta e vejo seus seios. O seu pensamento voa para além de qualquer telhado. Estará no futuro? Planejando sua vida amorosa? Seus filhos? Eu? Não! Apenas pensa no presente que um dia irá cobrá-la no futuro. Viva. Sinta. É System of a Down, Rerials.
Um olhar me chama. Não sei ao certo o que queres, mas mesmo assim vou. Entrego-me como uma criança. Afinal, tenho 11 anos. Mas isso não importa. No dia seguinte ela me chama. Sem saber o porquê, apresento-me prontamente. Ao olhar em seus olhos percebo que há algo de diferente. Foi na alma aquele olhar, tanto que me fez correr excessivamente a procura de mim. Viciei-me! Vejo-me sangrando pelos espinhos que perfuram meu inconsciente numa maliciosa zombaria.
Sem entender vou a busca da janela que outrora escondeu a alma atrás daquele olhar. Num piscar de olhos retorno: Birigui, Rua Vitório Moretti, algum número, algumas vidas. Mas onde está a minha? Já não lembro e vejo e sinto e sei, apenas vivo meus 25 anos que se edificaram sobre a base de um olhar. E antes? Antes veio adão e eva. Mas essa é outra história.