Extra, extra...

Este blog tá mais parecendo uma propaganda de mim mesmo. Mas fazer o quê? o que é bom deve ser divulgado... Afinal, não poderia deixar de avisar que no link Contos e Poesia foi publicado um novo conto: Universo Paralelo, este conto iniciei escrevendo como se fosse um romance, mas como não tenho ainda minhas capacidades totalmente desenvolvidas optei por configurá-lo como conto. Embora extenso, convido os leitores para apreciarem esta mais nova criação, que modéstia a parte, ficou muito boa.

O Colorido e a Bola

Vou me dar o direito de fazer trocadilhos idiotas, pois assim sinto mais próximo da humanidade. Também vou dar um aperitivo sobre o livro O Vermelho e o Negro, que estou lendo e que por não ter terminado ainda, não fiz minha crítica completa. Na verdade, o trocadilho é o aperitivo do livro. Os milhares leitores deste blog já perceberam que o título é a síntese de tudo que escrevi até agora. Mas porque o Colorido e a Bola? Terei que contextualizar. O protagonista do referido livro é Julien Sorel (terei que citar uma passagem que o define bem): “um rapaz pobre, e que só é ambicioso porque a delicadeza de seu coração cria a necessidade de alguns dos prazeres fornecidos pelo dinheiro...”. As possibilidades de êxito dessa ambição ou será pelo Vermelho do sangue do exército ou pelo Negro da batina da igreja, não vou me aprofundar nos detalhes e nas análises, pois seria uma traição a mim mesmo. O que quero dizer na verdade, se Julien vivesse nos dias atuais sua ambição seria ou o Colorido da TV ou a Bola do Futebol. Coisa boba, né. Enrolei, enrolei para dizer isso. Mas, são coisas da minha eterna contradição.

Obs: Tem textos novos sobre literatura e Acadêmicos e Afins.

De Beethoven à Radiohead

“Não temo o fogo vivo que me adverte com sua chama;

porém, livrai-me da brasa moribunda que se esconde sob a cinza”
Rabindranath Tagore

Ainda não sei se vivo no cotidiano de um desempregado, ou se vivo no paradoxo da vida moderna, ou provavelmente ambos. O fato é que a tecnologia nos proporciona algumas coisas inimagináveis em outras épocas. Quarta, por exemplo, estava eu sem afazeres, cansado de ler sobre Serviço Social e igualmente cansado de ler O Vermelho e o Negro, de Stendhal, resolvi mudar um pouco. Ao som de Beethoven fui tomar banho e decidi raspar minha vasta cabeleira com a gilete. Trabalho árduo e inédito que revela uma chama de indignação. Já ontem experimentei o tédio da brasa de um desemprego. Ao som de Radiohead, que deixaria Beethoven perplexo, joguei videogame e me quase derreti com o calor provocado pelos trópicos e potencializado pelo efeito estufa. O aquecimento global é um inferno! Alguém poderia ligar o ar condicionado do mundo. Não agüento mais. Minha careca transpira vivendo entre tantos paradoxos!

Mensagem Informartiva

Queridos, restritos, particulares e privilegiados leitores. Não sei se observaram mas este blog passou por uma mudança em sua estrutura e configuração. Por ironia, estou fragmentando minha totalidade em vários links derivados. Bastam olhar para a direita e observarão que existem alguns itens novos. Estes links os levarão para outros universos de minha totalidade aqui jaz desfacelada.
Este espaço reservarei para notificar minhas aventuras cotidianas me reservando o direito de falar apenas de mim, sobretudo, do meu umbigo contraditório. O que não era muito diferente. Mas agora outros assuntos que por ventura esteja com vontade de escrever terão um espaço reservado. Informo também que algumas mensagens que estavam aqui, já estão sendo transferidas para os outros espaços.
Agradeço a todos que acreditam em um mundo melhor....
O quê?
Nada a ver esta última frase.
Enfim, um grande beijo.