quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Tenho raiva, raiva, raiva... o cachorro me mordeu... que raiva, raiva, raiva... o sangue se contaminou... minha raiva, raiva, raiva... quero comê-lo... com raiva, raiva, raiva... meus dentes rangem... onde está a raiva? Passou com a chuva de uma paixão inesperada que invadiu minha morada de raiva, raiva, raiva...
Que inferno!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Quantas partículas filhas de uma p..............
Qual o maior sonho?
Quero!
Qualquer não serve...
Q. Karalho!

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

As partículas do papel

Olá! Faz tempo que não escrevo, faz tempo que não me vejo, faz tempo que o tempo passou novamente. Procuro-me na eterna busca de me ver, o pior é que me reencontro nos olhos, nas risadas, nas palavras e nos gestos naqueles que vêem hoje como eu os via nos doces tempos de minha adolescência que hoje se transformou em uma madura idade de minhas eternas buscas.

Gilbran, Gilbran, mestre Calil,
Vi a face viva de seus raios elétricos,
Vi as forças das partículas imaculadas
Que instauram em ti, doce perverso,
A verdade sonda seus olhos
Em um papel vejo-me refletido

É assim que comecei a pensar em um amigo do passado que hoje sonda minhas memórias, no entanto, elas estão modificadas e apresentam várias possibilidades que posso seguir. Não preciso de espelhos, sou o que sou apenas. Existir é minha meta, minha possibilidade. O eterno retorno bate à minha porta. Observo pelo olho mágico e volto ao meu quarto para escrever as visões que tenho do meu imaginário enlouquecido de prazer por queimar o passado, mas...

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

É estranho! É estranho!

quarta-feira, 9 de novembro de 2005

Sou pra não ser

Sou (in)feliz!
Para ser eu,
Para não ser
Apenas, existir...

Aquilo que fizeste não foi para mim. Foi para você se deleitar de si mesma. Foi a exposição de um troféu enferrujado, amassado e chutado pelo tempo em que não havia você. Você se procura nas horas que meu relógio novo ainda não passou. É o futuro que ainda não bateu à sua porta. É o destino que Beethoven não conseguiu encontrar em suas estrondosas batidas de um piano mudo. Que vai do céu ao inferno num segundo e queima nossas mãos de tanto suor.

Decifra-me!

Ninguém doa.
Existe um interesse.
Qual é o seu?
Qual é o nosso?
Faltou às aulas de sociologia?
Não existe altruísmo fora de si.
Até a religião foi invadida pelo fantasma da troca
Enquanto isso, a coca rouba nossa água.

quinta-feira, 3 de novembro de 2005

Tudo pode acontecer

O que irá acontecer? Quem poderá me falar? Eu? Sou suspeito, ou melhor, sou culpado. Tenho a esperança que tudo irá dar certo para meus olhos e meu corpo ardente de desejo. Minha análise, por outro lado, esfria-me no caldeirão de uma razão que nega sua própria razão de ser: sua emoção.
Minha imaginação corre por entre os dedos de um gozo virtual. Espero. Nada acontece. A realidade é outra. Os seios que estão em minhas mãos anseiam pela minha boca. A realidade é a mesma. Sinto o meu cheiro espalhado naqueles que me odeiam e não vejo minha imagem no espelho daqueles que me amam. O que irá acontecer?
Sinto-me em três pedaços dividido no futuro: tu, você e nada. Cada um é ao mesmo tempo tu, você e nada. Meu coração acelera, não consigo dizer não. Tudo que não sou, que não falo, que não faço, que não sei está em mim. Mas, quem pode me falar?
Os loucos reivindicam a história, pois não medem, mas entendem, as conseqüências de seus atos. Entendem quem vos fala e não medem os acontecimentos de seus próprios devaneios.
O que irá acontecer? Tu.
Quem pode me falar? Você.
Eu? Nada... por enquanto! Afinal, sou culpado por sentir o gosto de seus seios em minha boca que insiste em falar da razão que não existe na imaginação da realidade que modificou TUDO!