Olá! Faz tempo que não escrevo, faz tempo que não me vejo, faz tempo que o tempo passou novamente. Procuro-me na eterna busca de me ver, o pior é que me reencontro nos olhos, nas risadas, nas palavras e nos gestos naqueles que vêem hoje como eu os via nos doces tempos de minha adolescência que hoje se transformou em uma madura idade de minhas eternas buscas.
Gilbran, Gilbran, mestre Calil,
Vi a face viva de seus raios elétricos,
Vi as forças das partículas imaculadas
Que instauram em ti, doce perverso,
A verdade sonda seus olhos
Em um papel vejo-me refletido
É assim que comecei a pensar em um amigo do passado que hoje sonda minhas memórias, no entanto, elas estão modificadas e apresentam várias possibilidades que posso seguir. Não preciso de espelhos, sou o que sou apenas. Existir é minha meta, minha possibilidade. O eterno retorno bate à minha porta. Observo pelo olho mágico e volto ao meu quarto para escrever as visões que tenho do meu imaginário enlouquecido de prazer por queimar o passado, mas...