segunda-feira, 28 de novembro de 2005

As partículas do papel

Olá! Faz tempo que não escrevo, faz tempo que não me vejo, faz tempo que o tempo passou novamente. Procuro-me na eterna busca de me ver, o pior é que me reencontro nos olhos, nas risadas, nas palavras e nos gestos naqueles que vêem hoje como eu os via nos doces tempos de minha adolescência que hoje se transformou em uma madura idade de minhas eternas buscas.

Gilbran, Gilbran, mestre Calil,
Vi a face viva de seus raios elétricos,
Vi as forças das partículas imaculadas
Que instauram em ti, doce perverso,
A verdade sonda seus olhos
Em um papel vejo-me refletido

É assim que comecei a pensar em um amigo do passado que hoje sonda minhas memórias, no entanto, elas estão modificadas e apresentam várias possibilidades que posso seguir. Não preciso de espelhos, sou o que sou apenas. Existir é minha meta, minha possibilidade. O eterno retorno bate à minha porta. Observo pelo olho mágico e volto ao meu quarto para escrever as visões que tenho do meu imaginário enlouquecido de prazer por queimar o passado, mas...

2 comentários:

Anônimo disse...

Saudades de Atenas.
Oi Leandro, estou aqui na madrugada escrevendo minha dissertação e decidi visitar seu blog, que a muito não fazia, mas doravante voltarei a ser seu leitor com muito prazer.
Aproveito também para divulgar o meu novo blog...
http://spaces.msn.com/members/fronteirasnotempo/
Abraços
C. A.

Paulis disse...

Particulas de papel...boa! Particulas neurològicas...ou neuròticas, que queimam o passado como um Chapolim Colorado, depois do mais...a palvra crucial, que gerou em mim um tanto de curiosidade, eu diria..."Não contava com minha astùcia!!!"