Depois estávamos na pizzaria e a Jú olhou pra mim e disse que eu estava sangrando. O problema que o imaginário é seu próprio vício. Uma coisa foi se agregando a outra. Até que um dia alguém comece a fazer as mediações até chegar na essência do fenômeno.
Esse sangue já correu tanto que foi até para a política. Estou construindo uma imagem exterior que afirme minha imagem interior. Meus “artêêê” são meus símbolos de resistência, que negam a imagem do Marcos Valério. Este com certeza passava o dedo na barriguinha daquela típica imagem de Buda. Têm também minhas sandálias que protegem meus calcanhares, tão frágeis como o sangue que corre pelas suas veias.
Teve também a história do Nietzsche que me presenteou com aquela frase da página 16. Depois disso fiquei tão em sintonia com o Espírito dele. Lembrando que para Hegel, o Espírito representa o caráter essencial do gênero humano, é a essência absoluta que se apóia em si mesma e que ao se manifestar, por meio de uma atividade, no caso, a filosofia, retorna a si.
Coincidência ou não. Hoje também experimentei a consciência de outro Espírito, Bachelard. E tudo começou na página 16, quando ele cita Lescure: “O artista não cria como vive, vive como cria”
2 comentários:
Leandro amei sua foto, eu fico encantada ao ver sua criatividade, seus artigos no blog, apesar de em certos momentos ser muito louco, mas acho que é isso que me faz gostar de vc. Te achei tão lindo!!! Muitas saudades de vc.
EMB.
Oiiiiiiiii...
Li todas as mensagens novas....no Leandro Velho, que muda, renova, cria, enfim...se faz vivo como cria o novo, acompanhar de perto, viver de perto, perder o medo das armadilhas...ao preço da eterna procura de si...o artísta!
Postar um comentário